Emissão do CT-e por um Tomador de Serviço

[wzacarias]

Boa tarde,

Estou fazendo um mapeamento de processos em uma empresa que é Distribuidora de produtos.

Esta contrata serviços de transporte de terceiros para efetuar as entregas.

É possivel "legalmente" esta distribuidora emitir o CT-e fisicamente em seu estabelecimento para a transportadora contratada, utilizando o registro da própria transportadora, e após a geração enviar o xml do CT-e para que a transportadora de entrada no seu RP (como se ela tivesse emitido o ct-e) ?

O intuito é a distribuidora ter o controle da efetivação da emissão do ct-e, garantindo-se assim como solidária a prestação de contas fiscais, facilitação da logistica e na agilidade da obtenção do documento ct-e, logo após a emissão da Nf-e dos seus produtos para o despacho da carga, por conta de fluxo, horario de embarque, disponibilidade de geração.

[Italo Giurizzato Junior]

Boa tarde,

Você não acha que as coisas estão invertidas?

Quem deve emitir o CTe é a empresa que vai transportar e não o remetente, independente se é ele que vai pagar o frete ou não.

E a transportadora assim que obter o protocolo de autorização de uso do CTe deve disponibilizar (enviar por e-mail) o XML assinado e protocolado para o tomador do serviço.

O que a distribuidora quer é ficar com o talão de cheque da transportadora com as folhas assinadas, bastando apenas preenchelas com o valor para ter a garantia que vai receber.

Eu não sei quem é o mais maluco dessa história, a transportadora fornecer a sua assinatura digital a outra empresa, como que fica o controle de numeração dos CTe, uma vez que essa transportadora, vai prestar serviços para outras empresas.

[wzacarias]

Boa tarde,

Sei e tenho ciência da inversão de papéis, mas neste caso em especial a distribuidora deseja se garantir que o ct-e seja emitido em tempo real, assim que a nota nf-e for emitida. A distribuidora é tão forte neste caso que escolhe através de outro sistema, quem fará o melhor frete $$$. Mas como disse o intuito é agilizar o processo, pois a esperar a transportadora emitir os ct-e e reenvia-los a distribuidora pode ser moroso em tempo de saida do veiculo. Ainda mais se realmente cairmos no nivel de 1 p/ 1. Um destino um ct-e. Imagine uma carga de entrega com 30 notas dia com 10 entregas por dia com uma fora de 100 veiculos. Imagine a quantidade diária de ct-e (+/- 3000 por dia).

Na verdade estou fazendo um estudo se isto é possivel. O RP da distribuidora fazer a emissão do ct-e. Agora realmente tem o problema da numeração, pois com certeza esta empresa poderá fazer fretes para outros tomadores de serviço.

Talvez a solução fosse criar um portal web para e fazer a transportadora utilizar a solução de emissão de ct-e. Assim estaria resolvido o problema sequencial dos conhecimentos.